sábado, maio 9

Mulheres Que Ajudaram Jesus - Lição 06 – CPAD – 2º Trimestre 2015

Mulheres Que Ajudaram Jesus
Lição 06 – CPAD – 2º Trimestre 2015
Editor e autor do Estudo: Pr Osvarela
Aproveito para parabenizar a todas as mães neste 10 de Maio de 2015 - Dia das Mães!
Como alguém a quem consola sua mãe, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados. Isaías 66:13
TEXTO ÁUREO
Lucas 8:2,3. “E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.
Leitura Bíblica Em Classe
Lucas 8:1-3 “E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.
O Perfil Da Mulher No Novo Testamento:
Respeito, Importância e Fidelidade:
Lucas 23.55 “E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo.”
Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas, respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo”. 1Tm 3:11
Encerrei o estudo passado como seguinte parágrafo na forma continuada:
“O texto de João 6 é emblemático, para o entendimento sobre a quantidade do número de discípulos de Jesus, e ali vemos, que haviam uma quantidade maior e além dos Doze, entre eles temos Natanael, ricos, senadores e as mulheres, e outros que podiam não estar sempre nos acampamentos, mas eram importantes discípulos e seguidores de Jesus. ” Pedro Inácio de Lima Neto é pastor da 1ª Igreja Evangélica Congregacional em Mangabeira - João Pessoa/PB.
... e os doze iam com Ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e enfermidades ... E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes". Lucas 8:1-2"... e os doze iam com Ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e enfermidades ... E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes. Lucas 8:1-2
As Mulheres Que Acompanhavam Jesus
Lucas 8.1-3 Depois disto Jesus iniciou uma viagem por todas as cidades e vilas, proclamando e anunciando as Boas Novas do reino de Deus. Iam com ele os seus doze discípulos e algumas das mulheres que tinham sido curadas de demônios e doenças: Maria, chamada Madalena (de quem tinham saído sete demônios); Joana, mulher de Cuza (que era administrador da casa do rei Herodes); Susana e muitas outras. Estas mulheres ajudavam a Jesus e seus discípulos com o que elas possuíam.
A primeira menção das mulheres seguidoras de Jesus que ajudaram a Ele e ao grupo Apostólico é Lucas 8.1-3.
Veja, a Lista completa das mulheres, por evento, no início, durante e no final do Ministério de Jesus.
1. Maria, que era chamada de Madalena (v. 2)
a. Mt 27.56, 61; 28.1
b. Marcos 15.40, 47; 16.1, 9
c. Lucas 8.2; 24.10
d. João 19.25; 20.1, 11, 16, 18
2. Joana, a esposa de Cuza (servo de Herodes, v. 3) é listada também em Lucas 24.10
3. Suzana (v. 3)
4. "e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens” (v. 3)
B. Um grupo de mulheres são mencionadas como estando presentes na crucificação
1. A lista de Mateus
a. Maria Madalena (27.56)
b. Maria, a mãe de Tiago e José (27.56)
c. a mãe dos filhos de Zebedeu (27.56)
2. A lista de Marcos
a. Maria Madalena (15.40)
b. Maria, a mãe de Tiago o Menor e José (15.40)
c. Salomé (15.40)
3. Lucas diz apenas, "as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia” (23.49)
4. A lista de João
a. Maria, mãe de Jesus (19.25)
b. A irmã de Sua mãe (19.25)
c. Maria de Clopas [KJ Cleofas, isso poderia significar a esposa de Clopas ou filha de Clopas] (19.25)
d. Maria Madalena (19.25)
C. Um grupo de mulheres é mencionado observando o lugar do sepultamento de Jesus
1. A lista de Mateus
a. Maria Madalena (27.61)
b. a outra Maria (27.61)
2. A lista de Marcos
a. Maria Madalena (15.47)
b. Maria, a mãe de José (15.47)
3. Lucas diz apenas, "As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus” (23.55)
4. João não tem registro de mulheres olhando o túmulo
D. Um grupo de mulheres foi ao túmulo domingo de manhã cedo
1. A lista de Mateus
a. Maria Madalena (28.1)
b. a outra Maria (28.1)
2. A lista de Marcos
a. Maria Madalena (16.1)
b. Maria, a mãe de Tiago (16.1)
c. Salomé (16:1)
3. A lista de Lucas
a. "foram elas ao túmulo” (24.1-5, 24)
I. Maria Madalena (24.10)
II. Joana (24.10)
III. Maria, a mãe de Tiago (24.10)
4. João lista apenas Maria Madalena (20.1, 11)
E. As mulheres são mencionadas como estando presentes no cenáculo (Atos 1.14)
1. "as mulheres” (1.14)
2. Maria, a mãe de Jesus (1.14)
F. O relacionamento exato entre as diferentes mulheres nessas diferentes listas é incerto.
Veja mais no bom artigo sobre "mulheres” na vida e ministério de Jesus no livro “Dictionary of Jesus and the Gospels” [Dicionário de Jesus e os Evangelhos], publicado pela IVP, pp. 880-886.
As Mulheres Piedosas E Honradas.
Mulheres que foram alcançadas pelo toque, pela presença poderosa de Jesus.
Maria –"agraciada"–"bendita entre as mulheres"; sua prima Isabel, mãe de João Batista.
Isabel   - Mãe de João o Precursor
Ana -  idosa viúva de oitenta e quatro anos, dedicada ao serviço de Deus, são as mais belas personagens diretamente ligadas ao nascimento de Cristo.
Maria - irmã de Lázaro,"escolheu a melhor parte", ao colocar-se aos pés do Senhor para ouvir-lhe os ensinamentos. Foi ela que O ungiu para o Seu sepultamento, uma ação que jamais perderá a sua fragrância "onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, será também contado o que ela fez para memória sua". Mateus 26:13
Maria Madalena – teve a honra de transmitir aos demais discípulos a ressurreição de Cristo. João 20:17
Joana, mulher de Cuza - procurador de Herodes
Suzana -  e outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens”. Lucas 8:3
Febe - foi uma servidora da igreja e socorreu a muitos - Romanos 16:1. Lídia hospedou o apóstolo Paulo em sua casa. Atos 16:40
Priscila, ajudou Áquila a expor com mais exatidão o caminho de Deus a Apolo. At 18:26. Gregas – Representando as nossas atuais mulheres, não judias. Lembramos também das "mulheres gregas da classe nobre" que creram. “De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos homens. ” Atos 17:12
Paulo, no final da carta à igreja em Roma, faz uma saudação e um claro elogio a Trifena, Trifosa e Pérside, mulheres que trabalhavam no Senhor. Romanos 16:12
Sara - apesar de não estar na lista das mulheres do Novo Testamento, é nele citada com destaque e permanece como o exemplo das "santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos", pois lemos que "Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem". 1Pedro 3:5,6
As Marias Importantes no Ministério de Jesus
Maria é um nome que aparece mais de 50 vezes na Bíblia.
Na Bíblia temos seis mulheres chamadas de Maria.
1-      Maria, mãe de Jesus. A primeira referência bíblica sobre Maria, mãe de Jesus está em Mateus 1.14; e a última em Atos 1.14.
2-     Maria, a mulher de Cleófas: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19.25); Ou mulher de Clopas.
3-     Maria mãe de Marcos, a única referência sobre ela está em Atos 12.12: “Refletiu um momento e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos, onde muitos se tinham reunido e faziam oração”;
4-     Maria de Betânia, é a Maria irmã de Marta e muito conhecida devido as circunstâncias que envolve o seu nome na ressurreição de Lázaro, seu irmão. Seu nome aparece no evangelho de Lucas 10.38-42, e no evangelho de João 11.1,2;
5-     Maria de Roma, que é mencionada apenas uma vez no Novo Testamento em Romamos 16.6: “Saudai Maria, que muito trabalhou por vós”; 
6-     Maria Madalena, mencionada nos evangelhos em Mateus 27.56,61; 28.1; Lucas 8.2; 24.10;
MULHERES QUE SERVIAM E AUXILIAVAM AO MINISTÉRIO DE JESUS E SEUS DISCÍPULOS.
São muitas a citações sobre estas santas mulheres.
Embora não queira fazer um Tratado sobre esta questão do machismo, contra as mulheres, à época, escrevo algumas linhas para mostrar a importância e a vitalidade mental e espiritual que levou estas nossas irmãs ao movimento interno do Ministério de Jesus, que necessitava de uma atuação serviçal diária para manutenção de seu núcleo representado por Jesus e os Doze Apóstolos!
Mas, ao contrário do que se pode pensar não era uma situação fácil para elas.
Em uma sociedade de cunho religioso, na qual a posição da mulher era de inferioridade, quase total, estas mulheres devem, penso eu, ter vivido dificuldades extremadas de suas famílias e vizinhanças.
Pois, elas serviam a Jesus e ao grupo Apostólico, dos Doze, com suas finanças e serviços:
O grupo Apostólico era servido tanto financeiramente quanto, por trabalhos, por santas mulheres, seja, cozinhando, lavando, etc. e o que me impressiona é que á elas se juntavam homens de peso social e financeiro:
Marcos 15.43 “Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.”
Mateus 27:55 E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para o servir;
Lucas 8.3 E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.).
Haja vista, a situação secularmente discutida de Maria, a de Magdala, Maria Magdalena que até aos nossos dias é discutida, ora como tendo sido uma prostituta, ou até mesmo de maneira profana, como uma mulher, que teria sido possível esposa de Jesus.
Ou mesmo, a própria mãe de Nosso Senhor Jesus, tida como a ‘Teotokos’, como sendo virgem eterna.
As Mulheres Ao Tempo De Jesus.
Na Religião
A participação da mulher na religião judaica
Para a religião oficial a mulher pouco contava.
A mulher judaica não tinha direito ao culto religioso.
Quando vemos a posição das mulheres no Templo podemos entender esta situação. Tanto no Templo como na Sinagoga a mulher, ficava atrás dos homens, em lugares inferiores e secundários.
Sua quantidade, em uma reunião, não impunha a realização de culto. Vemos então que a sua posição nos cultos da Igreja se modifica, pois, antes, caso não houvesse ao menos dez homens judeus, o culto não era celebrado, mesmo que estivessem presentes mais de cem mulheres.
Atos 5:12-14 “E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Dos outros, porém, ninguém ousava ajuntar-se a eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.
Não precisava participar das festas em Jerusalém. Não precisava rezar três vezes ao dia como todo judeu homem. Como podemos ver nesta frase muito usada, segundo os estudiosos pelos homens judeus: ‘Todo judeu piedoso elevava a Deus três vezes por dia esta prece’: “Eu te bendigo, Senhor nosso Deus, porque não me fizeste mulher”.
Na Sociedade:
Como podemos ver nesta frase muito usada, segundo os estudiosos pelos homens judeus: ‘Todo judeu piedoso elevava a Deus três vezes por dia esta prece’: “Eu te bendigo, Senhor nosso Deus, porque não me fizeste mulher”. A mulher judia não participava da vida pública, no Oriente, assim também acontecia no judaísmo do tempo de Jesus nas famílias judaicas fiéis à Lei. Imagine a posição cultural das mulheres destes Idos: “o fato de as famílias judias viverem lado a lado com famílias pagãs de mentalidade greco-romana onde a mulher tem uma situação bem diferente, não deve ter deixado de criar problema ou de influenciar os costumes. ”
A mulher, porém, era obrigada a cumprir todas as proibições da lei religiosa e submetida ao rigor da legislação civil e penal, inclusive a pena de morte: João 8:1-5 Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. ... E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Mas haviam algumas proteções a mulher, como indivíduo:
Ou: Qualquer homem culpado do crime de estupro devia ser morto por apedrejamento. Deuteronômio 22:23-27.
Ou: Os filhos deviam tratar o pai e a mãe com igual respeito e reverência - Êxodo 20:12.
Contudo, sendo Israel era uma sociedade dominada por homens, algumas vezes os direitos da mulher eram menosprezados.
Ao lermos Jesus contar a história de uma viúva que teve de importunar um juiz que não queria tomar tempo para ouvir o seu lado da questão. Entendemos que era lago passível de acontecer, mesmo em nossos dias, mas Jesus apresenta a viúva como uma mulher, desprovida da proteção e do apoio familiar, com seus direitos sendo negados, pelo representante legal diante de sua fragilidade como mulher em meio a Sociedade israelense, algo que poderia realmente acontecer, e possivelmente Jesus tenha sabido que acontecera. Lucas 18:1-8
                Não obstante, as viúvas recebiam também alguns privilégios especiais. Por exemplo, era-lhes permitido respigar os campos após a colheita (Deuteronômio 24:19-22) e receber uma porção dos dízimos no terceiro ano, juntamente com os levitas (Deuteronômio 26:12). Assim, a despeito de seu status legal inferior, as mulheres gozavam de alguns direitos especiais na sociedade judaica.
Embora, como diz Walther Eichrodt, ao apontar a posição da mulher diante de Deus através de Genesis 1.27: “ como homem e mulher surgem ao mesmo tempo da mão do Criador, e são criados do mesmo modo “imago Dei”, a diferença entre os sexos não tem mais relevância para a sua posição diante de Deus ...”
Embora a visão peculiar da mulher, do século II não possa ser notadamente comparável a mulher dos idos de Jesus, pelas modificações da Sociedade, seja pelo domínio romano e ascensão da cultura helênica, nos dizem os estudiosos destes tempos: “muitas informações nos são transmitidas por textos rabínicos posteriores. Parece certo que o antifeminismo aumentou no decurso do séc. II da nossa era, tanto no judaísmo como no cristianismo”, contudo a mulher ao ser vista no contexto panorâmico dos idos de Jesus, era quase uma extensão do esposo, o que aumentava a posição destas mulheres, quando casadas e minava a posição social das solteiras, por não ter o apoio ou suporte de um esposo, ou marido.
A mulher no contexto hebraico é também filha de Israel, o que lhe confere direitos. Na visão exata, da Lei, a esposa não era um bem ou propriedade do homem, como ainda em nossos dias, algumas religiões, quiçá orientais, veem as mulheres. Isto, porque a mulher estava ligada pelo elo teológico de Genesis 2.24 “serão ambos, uma só carne.
A visão antropológica, hebraica, coloca o homem como um ser social, cada pessoa, seja homem ou mulher, é tratada como um indivíduo, e colocada como membro de uma tribo, Clã e Nação, a nação de Israel. “E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi. ” Êxodo 2:1
Israel através da Lei permite a relação de todos os indivíduos com Deus, mas isto não se torna suficiente até a presença de Jesus em seu Ministério, com a atuação de mulheres na Obra da Proclamação do Reino De Deus. Ralph L. Smith diz: “Apesar de o AT frisar bastante o papel do indivíduo, “o indivíduo puro é um fenômeno moderno”. O pensamento israelita refletido de forma geral no AT era semelhante ao dos povos considerados ‘primitivos’...Eles entendiam as coisas em termos da sua totalidade ... e não da sua individualidade...” Teologia do AT – Ralph Smith
O que podemos inferir, é que não havia uma liberalidade, como entendida hoje, no Ocidente, quanto a autonomia das mulheres. Um tempo, que ainda hoje resiste
Isto torna o papel destas mulheres exponencialmente forte e merecedor de um estudo como este.
E implica em entender a posição de Jesus, ao obter e aceitar ajuda destas santas mulheres como discípulas mantenedoras de e Ministério:
Yose ben Yohanan, um dos mais antigos escribas, sentenciava: “Não converse muito com uma mulher”. As regras de normas morais proibiam o homem de encontrar-se sozinho com uma mulher. Caso a mulher fosse casada, outro homem não podia sequer olhar para ela, muito menos cumprimentá-la, ainda mais se o homem fosse aluno de escriba.
Imagine a posição de Jesus em João 4, ao conversar com uma discípula neoconversa e agora proclamadora de suas verdades, é importante colocarmos esta mulher na relação das mulheres importantes do Ministério de Jesus, pois ela foi a missionária enviada entre os seus irmãos Samaritanos para anunciar Jesus:
Foi, pois, a uma cidade de Samaria, ... E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber...Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela? João 4:5-9;27
Um pouco de História, das Lições Neotestamentárias:
A visão Neotestamentária, em sua narrativa vemos no próprio Evangelho de Lucas a situação distinta das mulheres, como mantenedoras e subsidiadoras de um Ministério messiânico de alguém renegado pela sociedade religiosa, e sito não as impediu de enfrentar estas barreiras.
A narrativa Neotestamentária é rica em apresentar mulheres sem o apoio de seus maridos e com o apoio de seus maridos, como Priscila, de Áquila, o casal, que foram importantes para o Evangelho:
Algumas frequentavam a sinagoga acompanhando seus maridos, mas havia também aquelas que iam sozinhas ouvir as pregações.
Exemplo dessas mulheres sozinhas e ativas no campo religioso pode ser o da escrava profetisa, de Atos 16, 16-18, que se encontra com Paulo e Silas e passa a segui-los – assim como as mulheres que seguiam Jesus desde a Galiléia até Jerusalém. Lc 23, 55.
Outras mulheres como Tabita, Lídia e Maria, mãe de João Marcos, são apresentadas sem “nenhuma figura de homem exercendo a função de ‘pater famílias’” (RICHTER REIMER, 1995, p. 77).
Suas casas serviam para acolher pessoas refugiadas, como oficina de trabalho e também como centro de reuniões cristãs.
Dorcas – Uma Discípula. Um exemplo de Discípula de serviço.
E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto. E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois homens, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles. E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com elas. Atos 9:36-39
Mulheres também trabalhavam para sustento próprio, e de suas atividades ajudavam as Obras Assistenciais da Igreja. Atos 9
Tabita era uma mulher entre muitas que trabalhavam de forma independente com outras mulheres na tecelagem de lãs.
Tabita foi uma mulher que compartilhou com outras mulheres o fruto de seu trabalho, entre elas, viúvas que estavam com ela. Ao invés de comprar tudo, confeccionava túnicas e mantos para elas. Meeks informa-nos sobre situações de mulheres nas cidades greco-romanas que elas eram atuantes no comércio e no artesanato. Assim como Lídia e Tabita, havia também Eumaquia, que ganhou dinheiro fabricando tijolos.
Ao pesquisar sobre estas mulheres, me deparei com um trabalho acadêmico, que transcrevo “ipsis litteris” aqui:
O Direito Hebraico é um direito religioso que deriva de uma religião monoteísta que, através do cristianismo que dela deriva, exerceu uma profunda influência no Ocidente. O chamado “direito hebraico” está armazenado no Pentateuco (cinco primeiros livros de Moisés). O Movimento de Jesus, colocando aqui as mulheres, foi de igualdade para com elas. No Seu tempo as mulheres não participavam da vida religiosa e social. Cabia à mulher apenas os serviços familiares (do lar).
Jesus, porém, muda esse comportamento com seu modo de proceder, que pode ser qualificado socialmente correto, no conturbado século I. A pesquisa descreveu a análise e compreendeu o papel da mulher no contexto do Direito Hebraico e se estendeu até o século I d.C, período dos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas): o papel feminino mesmo que limitado na época (ao longo do primeiro milênio a.C e no século I, d.C); As submissões; divórcios; defloração; estupro; violência e impurezas, bem como as práticas religiosas neotestamentárias em que a mulher esteve inserida. A pesquisa esteve pautada também na vida das mulheres que são nomeadas nos Evangelhos Sinóticos (que seguiram Jesus e foram as primeiras a visitá-Lo em Seu túmulo), Maria Madalena teve um destaque especial no contexto feminino no Movimento de Jesus, pois foi a primeira a testemunhar Sua ressurreição, apesar de o testemunho ser inválido na época. Maria, a mulher Bendita, mãe de Jesus, ganhou forte cotação por ter deixado ao mundo Seu Sagrado Canto e a mulher junto ao poço de Jacó experimentou da água saciadora de toda sede (João 4:1-30). Acabado o Velho e o Novo Testamento a história dessas extraordinárias mulheres ainda não chegou ao fim. A atitude delas fala até hoje. Hoje há a necessidade do resgate dessas características que tanto contribuíram para os protagonismos diários da vida. Mulheres que não se conformaram com o pouco, com o pronto e que deixaram um legado contínuo...
Apoio: PIBIC/CNPq
Continua...
Bibliologia
O PAPEL DA MULHER NO TEMPO DE JESUS.
CADERNOS BÍBLICOS
Fonte: Apud PACKER, James. TENNEY, Merrill. WHITE, William. Vida Cotidiana Nos Tempos Bíblicos. Editora Vida. São Paulo, Brasil.
A POSIÇÃO LEGAL DAS MULHERES NOS TEMPOS BÍBLICOS
A POSIÇÃO DA MULHER NO DIREITO HEBRAICO E SUA EXTENSÃO ATÉ O MOVIMENTO DE JESUS (MOVIMENTO INTRAJUDAICO DE RENOVAÇÃO, NO SÉCULO I, Lia Raquel Mascarenhas Lacerda (Acadêmica); Ivoni Ritchter Reimer (Orientadora)
O QUE A HISTÓRIA REGISTROU SOBRE PAULO, CORINTO, A IGREJA E AS MULHERES NO SÉCULO I, Keila Matos
Apontamentos do Autor

Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, Ralph Gower 

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