sexta-feira, abril 19

Lição 03 O Céu – O Destino do Cristão - 2° Trimestre de 2024 - CPAD - ABRIL 2024 - EBD ADULTOS

 Lição 03: O Céu – O Destino do Cristão - 2° Trimestre de 2024 - EBD ADULTOS

Lição 3 CPAD EBD ABRIL 2024

Subsídio pastor e professor Osvarela

Texto Áureo

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)

Prática

O crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

Vencedores tem promessa de morar nos céus:

Apocalipse 2.7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.

A promessa foi revelada aos discípulos

João 14. 1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.

3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

Leitura Bíblica

Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4

Filipenses 3.13- Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,

14- prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

20- Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

21- que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

Apocalipse 21.1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2- E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

3-E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.

4- E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

A) Objetivos da Lição:

I) Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus;

II) Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;

III) Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã neste mundo.

Exórdio:

O tempo passa e faz com que a vida, como entendemos, como a do corpo físico termine. É quando o pensamento humano vagueia sobre qual o lugar seguinte de sua existência. Todos os seres humanos (exceto os que ainda estiverem vivos na volta do Senhor) devem passar pela morte física e, nesse momento, passam para um estado apropriado à sua condição espiritual.

Os que se entregaram à obra salvadora de Jesus Cristo irão para um lugar de bem-aventurança e galardão; mas os que não se entregaram irão para um lugar de castigo e tormento.

Em algum tempo futuro, Cristo voltará de modo corpóreo. Então todos os mortos serão ressuscitados e entregues ao seu destino final — o céu ou o inferno. Lá permanecerão eternamente numa condição inalterável. Millard J. Erickson (2010, p. 13)

Discurso:

Iniciamos o discurso sobre este tema com a visão explanada por quem a teve, O Apóstolo Paulo, ainda que sem maiores detalhes, dada sua grandiosidade, algo inefável (inenarrável ou sem explicação em letras humanas).

Este, Paulo, conheceu o que todos nós queremos conhecer, numa forma inexplicável, (em carne ou fora do corpo), aqui ele descreve o fato transcendente:

2 Corintios 12. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)  Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar.

Paraíso?

Céu?

O Céu É Real!

Um das destaques sobre a existência e ida do homem após a morte foi declarado pelo próprio Cristo na Cruz do Calvário instantes antes de sua morte:

E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:43

Na realidade, no meu entendimento, o Paraíso foi inaugurado, nestes instantes seguintes, a morte de Jesus no Calvário.

Efésios mostra onde está um céu acima de todos: “que subiu acima de todos os céus

Efésios 4.8 Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. 9 Ora, isto é - ele subiu - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? 10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.

 

παραδεισος - paradeisos; n. m. céu, paraíso; entre os persas, um grande cercado ou reserva, região de caça, parque, sombreado e bem irrigado, no qual os animais silvestres eram mantidos para a caça; era fechado por muros e guarnecido com torres para os caçadores; jardim; parte do Hades que os judeus tardios pensavam ser a habitação das almas dos piedosos até a ressurreição: alguns entendiam ser este o paraíso celeste; as regiões superiores dos céus. De acordo com os pais da igreja primitiva, o paraíso no qual nossos primeiros pais habitaram antes da queda ainda existe, não sobre a terra ou nos céus, mas acima e além do mundo

Voltando a ida do ladrão na Cruz, notemos que o grande fato e destaque, neste caso, é que não houve uma caminhada na vida pregressa do que recebeu a promessa de estar em instantes no Paraíso com Cristo.

Fato é que com a morte a alma permanece no Paraíso ou terceiro céu, em estado lúcido e consciente (Lc 23:43, 2 Co 12:02, Fp 1:23 e Ap 6:9).   É consolador para o cristão a existência ditada pelo próprio Senhor Jesus Cristo deste lugar!

Há outras referências bíblicas sobre o Paraiso, algumas delas inferem o resgate de mortos para o chamado seio de Abraão.

“E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.” Lucas 16:22

“E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.” Lucas 16:2


Caminhada e Destino Final:

Toda caminhada tem um destino. Toda caminhada tem dificuldades, inicia na preparação, no meio dificuldades inesperada, no final o cansaço que se abate, e a ansiedade de chegar ao destino.

“Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8)

A caminhada cristã, após diversas dificuldade, ansiedades, e o cansaço tem no seu final o maior prêmio do cristão, que é a chegada no céu, ou na casa do “Meu Pai” o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos garantiu que há um lugar preparado para todos os que o seguem nesta caminhada.

"Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2 Coríntios 5:1

A ida do crente, ao céu, ao final caminhada é um fato preanunciado e ao mesmo tempo um convite que Jesus declarou em João 14.1-6, pelo desejo de Jesus ter ao seu lado a Igreja (num evento magnânimo – O Arrebatamento) e todos os salvos pela Sua morte vicária, o apóstolo Pedro declara isto:

I Pedro 3.22 O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.

A Escritura é sobretudo um caudal de promessas, e todas elas cumpridas por Deus.

Desde o povo de Israel, os hebreus, libertos do jugo de faraó no Egito, em trânsito pelo deserto por 40 anos, se mantiveram, às vezes, desesperançados, mas Javé os guiou, os mantendo com o olhar para o futuro na Terra prometida que mana leite e mel, a qual chegaram, alguns até mesmo em urnas com seus ossos, mas chegaram.

Afinal, assim como o povo hebreu, o crente tem uma pátria:

Afinal, os crentes possuem uma nacionalidade singular: são cidadãos do céu . São, nos dizeres do apóstolo Pedro (I Pedro 2:9 ), “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...”. Sendo assim, este povo, representado pelos eleitos de Deus, deveria evidenciar em seus semblantes, a marca desta nacionalidade celestial. Temos um lar, temos um destino, já somos cidadãos do céu embora ainda, temporária e provisoriamente, estejamos morando na terra. Que nunca nos esqueçamos que não somos deste mundo. Novos céus e nova terra nos aguardam e devemos aguardá-las também, pois é para lá que iremos definitivamente. Vivamos aqui, mas pensando nas coisas do Alto. 

Alguns nas linhas neotestamentárias conheceram o que lhes esperava, os céus ou paraíso.

A morte é a cessação temporária da vida corporal e a separação entre a alma e o corpo. Uma vez que o crente morre, embora o seu corpo físico permaneça na terra sepultado, no momento da morte sua alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus com regozijo. 

Até mesmo um ladrão arrependido conseguiu acesso quase imediato ao Paraíso.

A esperança: O Evento escatológico da redenção do povo de Deus se nota na expressão da liberdade dos que aceitaram a Cristo se transforma em esperança da Parousia, o da manifestação do Kurios, em evento particular com sua noiva, a Igreja

A esperança de um final da caminhada é antes de tudo escatológica, com o arrebatamento, ou com a morte e posterior ressurreição dos que morreram em Cristo:

“..., nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.”

1 Tessalonicenses 4.16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares

2 Corintios 5.1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. [...]7 (Porque andamos por fé, e não por vista). 8 Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.

Garantia:

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” João 6:47

Crer no Senhor Jesus Cristo nos dá o direito a vida eterna com glória no céu. 

Conceituando o Céu.

Filipenses 3.20 Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

  • Céu:  Lugar eterno (2Cori. 5:1), lugar de paz, sem tristeza nem choro (Ap. 7:16,17), em resumo é um lugar de alegria e comunhão plena com Deus, o paraíso(Luc. 23:43). 

Ao lermos o primeiro livro do AT nos deparamos com a nomeação da criação dos mundos e entre estes escritos encontramos a Criação dos Céus ou Céu.

Cientificamente: Céu (do latim coelum) é o panorama obtido a partir da Terra ou da superfície de outro astro celeste qualquer quando se olha para o universo que os rodeia. O panorama obtido pode mostrar-se significativamente influenciado pela presença ou não de atmosfera ao redor do astro no qual situa-se o observador.

Genesis 1.14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,

O céu é algo que pode ser pensado ou interpretado, nas suas diversas formas. Como o firmamento visto, daqui da Terra.

O céu está inteiramente inserido no pensamento da criatura humana, seja como um lugar aprazível, seja como um lugar do final da vida, independente de religiosidade. Ou até mesmo como sinônimo para lugar extremamente livre de perturbações.

O homem natural tem, em si mesmo, estes pensamentos, em si, mesmo sem saber que isto é divinamente inserido nas criaturas.

Primeiro, o Céu é Criação de Deus.

Hebreus 11.3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Genesis 1. 1 No princípio criou Deus o céu e a terra.

Este céu, portanto, se refere aos céu unicamente físico, pois o Criador já estava Nos Céus.

Como lugar das estrelas na expansão dos céus, que podem ir além dos olhos humanos.

Como o Cosmo infinito, também como expansão dos céus. Onde se localizam satélites, galáxias, inumeráveis extratos cósmicos que estão distante dos olhos humanos, que só podem ter calculadas as suas distancias com  equação de anos-luz (valor que corresponde a distancia percorrida pela luz)

Como  fonte dos ventos, chuvas, gelo e determinante para estações daqui do planta Terra.

Além destes entendimentos ou visões geográficas ou cosmológicas, as Escrituras nos ensinam sobre um Céu, no qual habita Deus, seus exércitos e onde Ele tem seu Trono.

Neste aspecto os céus são vistos na forma mística sobrenatural divina, mas são tão reais como o Céu visto a olho nu pelos homens.

A Esperança continua:

Paulo mostra claramente que ainda que estejamos num propósito de santidade, de servir fielmente a Deus, de dedicar-nos as coisas de Deus, na realidade tudo isto é apenas um caminho sendo formado como acesso, deixando tudo que fizemos para atrás, mas sempre com o olhar no Autor e consumador da Nossa fé para o alcançarmos pessoalmente, isto é, há um alvo o qual que o consegue alcançar recebe um prêmio – As moradas celestes.

Filipenses 3

13- Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,

14- prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

20- Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

PENSANDO E CONSIDERANDO OS CÉUS:

Insiro um texto de minha autoria:

Inserção em abril 2024:

“Céu” é o termo bíblico para designar o lugar de habitação de Deus (Sl 33.13-14; Mt 6.9), o lugar de sua presença para onde o Cristo glorificado retornou (At 1.11).

A Igreja militante e a Igreja triunfante se unem ali para o culto (Hb 12.22-25), e, um dia, o povo de Deus estará ali com Cristo para sempre (Jo 17.5,24; 1Ts 4.16-17).

O céu é o lugar de descanso de Deus (Jo 14.2).

O Céu é descrito como uma cidade (Hb 11.10) e uma pátria (Hb 11.16.)

As Escrituras descrevem o céu como uma realidade espacial que toca e interpenetra o espaço criado. Segundo a Carta aos Efésios, o trono de Cristo à direita do Pai (Ef 1.20) e a vida dos cristãos em Cristo estão ambos nos “lugares celestiais” (Ef 1.3,20; 2.6). Paulo alude à sua experiência no “terceiro céu” ou “paraíso” (2Co 12.2,4).

A Bíblia usa a palavra “céu” para falar de três lugares diferentes: a atmosfera, o espaço e o Céu espiritual.

No Judaísmo:

De acordo com os ensinamentos Judaicos no Talmud, o universo é composto de sete céus, como abaixo: Vilon (וילון), - Na tradução "Jalom." Raki'a (רקיע), veja também (Gênesis 1:17) Shehaqim (שחקים), veja (Salmos 78:23) - Na tradução "altas nuvens."

ουρανος – ouranos; (da idéia de elevação); céu; n. m. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis -  universo, mundo - atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos - os céus siderais ou estrelados - região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam.

μεσουρανημα - mesouranema; n. n. meio do céu; ponto mais alto dos céus, que o sol ocupa ao meio dia; onde o que é feito pode ser visto e ouvido por todos

אגדה -’aguddah; Céus - abóbada (celeste), firmamento (ligando a terra aos céus)

דלת - deleth; n. f. porta, portão -  uma porta - um portão - referindo-se às portas dos céus

 

רקיע - raqiya; n. m. superfície estendida (sólida), expansão, firmamento; expansão (plano como uma base, suporte); firmamento (referindo-se à redoma dos céus que sustenta as águas de cima)

שמים - shamayim dual de um singular não utilizado שמה shameh- significando ser alto; n. m. céu, céus, firmamento

- céus visíveis, firmamento - Gênesis 1:6-8 Depois disse Deus: “Haja entre as águas um firmamento que separe águas de águas“.  En­tão Deus fez o firmamento e separou as águas que ficaram abaixo do firmamento das que ficaram por cima. E assim foi. Ao firma­mento, Deus chamou céu

- como a morada das estrelas

- como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.

- Céus (como a morada de Deus)

Επουρανιος - epouranios; adj. que existe no céu - coisas que têm lugar no céu; regiões celestiais - o céu em si mesmo, habitação de Deus e dos anjos - os céus inferiores (referência às estrelas) - os céus, (referência às nuvens) - o templo celeste ou santuário

Céu contemplado mostra o poder do Criador:

- Salmos 8:3 Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste.

κοσμος - kosmos; n. m. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo; ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus;  mundo, universo

Todo este conjunto cósmico (incluído na Criação genesíaca) está sendo preparado para uma transformação:

Devido ao pecado edênico o mundo e os conjunto cósmico sofreram transformações:

Romanos 8. 22 ...,toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. 23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.

O Dominador do Céu

O Deus vivo, soberano sobre cada átomo em seu universo e sobre cada nanossegundo da sua história, está dirigindo o cosmos para uma consumação que mostrará a majestade da sua sabedoria, poder, justiça e misericórdia, para cada criatura, em todos os lugares, contemplar.

Céu a ser renovado

Os céus e a terra atuais, manchados pelo pecado humano e pela maldição em que incorreram, “perecerão” e “serão mudados” (Hebreus 1.11-12), abalados e removidos (12.26-27).

Para o primeiro céu e terra, nenhum “lugar” será encontrado, mas em seu lugar um novo céu e uma nova terra aparecerão (Apocalipse 20.11; 21.1).

A promessa é tão antiga quanto a profecia de Isaías: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Isaías 65.17-18; veja 66.22-23). 

Anexo:

Um estudo do Prof. Pr. Osvarela

O que é, onde está, e que céus existem. Mas, e o Céu extraterrestre e invisível existente – O reino sabático do Homem e local da habitação de Deus, O Pai, O Filho e o Espírito Santo, com os seus anjos, arcanjos, querubins e serafins.

O assunto - Batalha Espiritual ao ser estudado, levará o leitor a buscar, necessariamente um tema: Céus.

Afinal, o que são os Céus, ou o Céu?

ανω – ano; Em Gl 4.26 a palavra podia referir-se a lugar ou tempo (i.e. lugar - a Jerusalém de cima

- nos céus, ou tempo - a Jerusalém eterna que precedeu a Jerusalém terrenal)

κοσμος – cosmos; ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3.3 - κοσμος – cosmos; mundo, universo; o círculo da terra, a terra; 

Desde o primeiro livro da Bíblia, Genesis, aparece a figura de Céu ou Céus.

“No princípio criou Deus o céu e a terra.” Gênesis 1:1 no texto original hebraico a palavra para céus é (“shamayim”). A terminação “im” indica o plural (como Elohim, ao citar Deus, no mesmo texto). Isso pretende mostrar (e mostra) que há mais do que somente um céu.

Nas Escrituras, encontramos expressões, que indicam amis de um Céu:

“E chamou Deus à expansão Céus, ... E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, ...” Gênesis 1:8;17

 “As Escrituras descrevem o céu como uma realidade espacial que toca e interpenetra o espaço criado.”

Na Bíblia distingue-se pelo menos três (3) céus;

A - o céu inferior (auronos),

                                    ουρανος - ouranos; n. m. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis - universo, mundo; atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos; os céus siderais ou estrelados; região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente

perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam.

B - o céu intermediário (mesoranios) e

C - o superior (eporanios).

1 O céu faz parte da gloriosa criação de Deus;

O primeiro (1º) céu é o que se pode descrever como o céu atmosférico, onde ficam as nuvens.

2 O segundo (2º) céu pode ser descrito como o céu estelar; é aquela parte das regiões superiores onde estão colocados o sol, a lua e as estrelas. Essa parte está muito mais distante de nós do que as nuvens ou o céu atmosférico, e os números astronômicos utilizados pelos cientistas lembram-nos que os céus estelares estão a uma tremenda distância de nós.

μεσουρανημα – mesouranema; meio do céu; ponto mais alto dos céus, que o sol ocupa ao meio dia; onde o que é feito pode ser visto e ouvido por todos.

3 O terceiro (3º) céu, que não se trata do céu atmosférico nem do céu estelar. Trata-se da esfera em que Deus, de maneira muito especial, manifesta a Sua presença e a Sua glória. É também o lugar em que o Senhor Jesus Cristo, em Seu corpo ressurreto, habita.

                                    επουρανιος – epouranios; regiões celestiais; o céu em si mesmo, habitação de Deus e dos anjos; os céus inferiores (referência às estrelas); os céus, (referência às nuvens; o templo celeste ou santuário. De origem ou natureza celeste.

“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. Foi arrebatado ao paraíso” 2 Coríntios 12:2;4

3.1 É o lugar em que os “principados e potestades” aos quais o apóstolo se refere no capítulo 3 têm a sua habitação; esfera em que Deus, de maneira muito especial, manifesta a Sua presença e a Sua glória.

3.2   É também o lugar em que o Senhor Jesus Cristo, em Seu corpo ressurreto, habita. Além disso, é o lugar em que os “principados e potestades” aos quais o apóstolo se refere no capítulo 3 têm a sua habitação;

3.3 Na verdade, é o lugar a respeito do qual lemos no capítulo 5 de Apocalipse, onde a glória de Deus se manifesta.

Personagens celestiais:

“Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir O Livro e desatar os seus sete selos. E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, [...] E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles, harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;” Apocalipse 5:5-9

Céu e Suas Portas:

Figuras apocalípticas:

“Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu (este céu da visão pode ser o céu visível – assim como, a que, os discípulos viram Jesus ascender - ou uma janela transcendente); e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro.” Apocalipse 4:1-4

Grandes eventos No Apocalipse com a Igreja:

A caminhada terá o seu grande evento final, como Noiva do Cordeiro, a Igreja na mesa na Grande Boda.

Apocalipse 20. 7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. 

Mantenha viva a Esperança

2 Pedro 3.4 E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.5 Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.6 Pelas quais coisas pereceu, de então, coberto com as águas do dilúvio,

Pedro nos anima para prosseguir até ao fim, na caminhada com a certeza de que O Céu é O Destino do Cristão!

O crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

Há os céus visíveis e acessíveis como há lugares celestiais, invisíveis e que se apresentam u se acessam por meios espirituais. Há regiões físicas que determinam os céus, como há dimensões espirituais que determinam lugares celestiais ou não onde só transitam seres espirituais.

Qualificando os Céus e suas posições:

O primeiro céu é o que se pode descrever como o céu atmosférico, onde ficam as nuvens. O segundo céu pode ser descrito como o céu estelar; é aquela parte das regiões superiores onde estão colocados o sol, a lua e as estrelas. Essa parte está muito mais distante de nós do que as nuvens ou o céu atmosférico, e os números astronômicos utilizados pelos cientistas lembram-nos que os céus estelares estão a uma tremenda distância de nós.

Contudo, há um “terceiro céu”, que não se trata do céu atmosférico nem do céu estelar. Trata-se da esfera em que Deus , de maneira muito especial, manifesta a Sua presença e a Sua glória. É também o lugar em que o Senhor Jesus Cristo, em Seu corpo ressurreto, habita. 

Terceiro céu ou Paraíso?

1 – O “terceiro céu” seria uma referência ao “céu” do cristianismo. Mais detalhadamente:

o “primeiro céu” seria o espaço ocupado pelas aves em vôo;

o “segundo céu” seria o espaço ocupado pelos astros e

o “terceiro céu” seria o lugar da habitação de Deus, dos anjos e dos salvos; 

 O “terceiro céu” é uma alusão a um dos sete céus referidos freqüentemente na literatura judaica.

O apóstolo Paulo teria sido arrebatado ao terceiro grau da glória do lugar onde habitam Deus, os anjos e os salvos. Temos que nos limitar a essas teses elaboradas pelos teólogos. A Bíblia não explica este tema com detalhes. O que sabemos com certeza é que o apóstolo Paulo foi arrebatado ao “terceiro céu”, que é o lugar onde habitam Cristo, com o Pai e o Espírito Santo, os anjos e os salvos.

No princípio Deus criou os céus e a terra. No texto original hebraico a palavra para céus é “shamayim”. A terminação “im” indica o plural. Isso mostra que há mais do que um céu.

  • שמים - shamayim dual de - שׂמה shameh; céus, céus visíveis, a atmosfera, firmamento - céus como a morada das estrelas - como o universo visível -  Céus (como a morada de Deus).

Na Bíblia distingue-se pelo menos três céus: o céu inferior (auronos), o céu intermediário (mesoranios) e o céu superior (eporanios).

Por céu inferior entendemos o céu atmosférico, que envolve a terra com ar, nuvens e vapor.

O céu intermediário e o céu planetário das estrelas, chamado também o céu astronômico, e além desse céu está

O céu superior que na Escritura é também chamado “céu dos céus”.

O céu das nuvens: céu inferior – (grego – ouranos)

  • ουρανος – ouranos; (da idéia de elevação); céu; n. m. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas visíveis nele; atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos

O céu dos planetas: céu intermediário (grego – mesoranios)

μεσουρανημα – mesouranema;os céus siderais ou estrelados - meio do céu; ponto mais alto dos céus, que o sol ocupa ao meio dia.O céu de Deus: “céu dos céus” – (grego – eporanios)

επουρανιος – epouranios; regiões celestiais – de origem ou natureza celeste; o céu em si mesmo, habitação de Deus e dos anjos; o templo celeste ou santuário; região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam.

Hebreus 11. 16 Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.  

O Terceiro Céu é o paraíso, o Céu espiritual. A expressão “Terceiro Céu” só aparece em 2 Coríntios 12:2, quando Paulo fala sobre uma visão que teve. O Céu espiritual é o lugar onde Deus mora, com os anjos. Os salvos, quando morrem, vão morar nesse Céu, junto de Deus por toda a eternidade. É um lugar espiritual, perfeito, que não pode ser destruído.

Quais são os outros dois céus?

Dá para entender das referências ao céu que os outros dois são a atmosfera e o espaço maior do Universo em geral. A atmosfera, ou firmamento, é descrita como o lugar onde as nuvens ficam e os pássaros voam. Cobre a terra toda e é muito importante porque fornece chuva (Gênesis 1:6-8). O céu (Universo) é o lugar do sol, da lua e das estrelas. Fica acima da atmosfera e é muito maior (Salmos 8:3).

Os astrônomos dos tempos bíblicos tinham conhecimentos bastante avançados, por isso é natural que eles conseguissem fazer uma distinção entre a atmosfera e o espaço. Provavelmente pensavam no Céu espiritual como um lugar acima ou além do Universo, em uma dimensão diferente, que não podemos ver.

O Céu espiritual está dividido em partes?

A Bíblia não fala se há divisões dentro do Céu. Parece que há recompensas especiais para algumas pessoas, mas é tudo muito vago. As teorias sobre diferentes níveis dentro do Céu para pessoas mais ou menos abençoadas são só mitos sem fundamento.

-Paraíso: "lugar aprazível" – hb. Pardes; gr. Paradeisos; lt: paradisu; foto:imagem onírica

Quem guia e ordena os Céus?

O destino do crente é um céu especialmente preparado.

-Inefáves – Anekdiegetos

-Inefabilidade - A característica da inefabilidade está associada a qualquer tipo de objeto, entidade ou fenômeno sobre o qual nada pode ser dito em linguagem humana.

Em geral, o termo "inefável" pode ser utilizado para caracterizar sensações, sentimentos, conceitos, aspectos da realidade ou entidades que, pela sua natureza ou grandeza, não podem, ou não devem, ser transmitidos ou descritos pela linguagem humana, embora possam ser conhecidos de forma interior pelos indivíduos.

O Acesso Ao Céu:

O povoamento do céu, onde já habitam seres angelicais na presença de Deus será renovado com a presença dos que terminarem suas caminhadas com Cristo, aqui nesta Terra.

“Como posso ter acesso à pátria prometida de puro deleite na presença de Deus?”.

Essa pergunta nos conduz ao Evangelho.

Os novos céus e a nova terra serão povoados pelos “servos” de Deus (Apocalipse 22.3-5), que se apegaram à Palavra de Deus e confessaram Jesus (1.2, 9; 20.4).

Eles foram redimidos pelo sangue do Cordeiro, e seus nomes estão escritos em seu Livro da Vida (12.11; 20.12, 15; 21.27).

Apocalipse 20. 14 Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.

Apocalipse 3. 21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

Apocalipse 22. 10 porque próximo está o tempo.11 Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.12 E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.

Apocalipse 21. 23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.24 E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.25 E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.26 E a ela trarão a glória e honra das nações.27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Fonte:
Bíblia de Jerusalém

Bíblia online

Apontamentos do autor

Citações no corpo do texto

Efésios 1:3: “Nos Lugares Celestiais”; Dr. David Martyn Lloyd-Jones;

A Igreja e a Batalha Espiritual: Você Está em Guerra! (Resenha do Livro) Augustus Nicodemos Lopes

Dúvidas Espirituais – hora luterana

https://www.horaluterana.org.br/duvida-espiritual/o-que-e-o-terceiro-ceu-e-qual-o-homem-que-foi-arrebatado-ate-ele-conforme-2-corintios-12-2-conheco-um-homem-em-cristo-que-ha-catorze-anos-foi-arrebatado-ate-o-terceiro/

Céu - Bíblia de Estudo de Genebra

Quantos Céus A Bíblia Menciona? / Série Curiosidades – Por Pastor Luiz Antonio; O Maná De Hoje - O Seu Canal De Teologia; Mestre em Teologia e Missiólogo – (Bel. Me. Th.M).

Cidadãos do Céu! - Alexandre Pereira Bornelli 

O estado eterno futuro: os novos céus e a nova terra; Dennis Johnson

Qual o destino da alma após a morte? Publicado em 29 de maio de 2012 por Elias Andrade

sábado, abril 13

Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga CPAD - 2° Trimestre de 2024 - EBD ADULTOS

Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

CPAD - 2° Trimestre de 2024 - EBD ADULTOS

Subsídio Pastor e professor Osvarela

Texto Áureo

“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” (Lc 13.24)

Prática

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu.

Leitura Bíblica

Mateus 7.13,14; 3.1-10

Mateus 7

13 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Mateus 3

1- E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia

2- e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.

3- Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.

4- E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.

5- Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão,

6- e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.

7- E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?

8- Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento

9- e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.

10 – E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.

A) Objetivos da Lição:

I) Explicar a analogia da “porta estreita” e do “caminho apertado” do ponto de vista bíblico e teológico;

II) Destacar que a decisão pela porta estreita requer uma vida de renúncia e disposição para enfrentar os desafios da caminhada cristã;

III) Apontar que a entrada pelo caminho estreito está baseada no arrependimento, confissão de pecados e novo estilo de vida.

Exórdio:

A figura de dois caminhos é comum na literatura judaica e na literatura cristã, como a metáfora apresentada no texto bíblico. Nas passagens onde encontramos o uso de porta no NT se referem sem dúvida, a Salvação e as escolhas no AT também definem a escolha entre duas caminhadas (“escolhei, hoje a quem sirvais” Josué 24.15). Todo pensamento em entrar na porta estreita ou porta larga conduz a sensação cognitiva de: porta estreita – A salvação tem caminhos ou processos difíceis. Assim como, a porta larga, cognitivamente ligada a perdição, se dá por processos fáceis e agradáveis à sarx.
Em contrapartida, aquilo que parece estreito, aponta para a auto-negação, e ao que é contrário à vontade da carne, assim não parece encantar os olhos e fascinar os sentidos.

Porta é a palavra grega que indica a entrada de um edifico ou porta do muro de uma cidade, como um portal.

Jesus O Salvador ao proferir esta parábola usou o conhecimento geral se referindo, provavelmente a cidades antigas. Elas eram cercadas por muros e entradas por portões. Alguns portões eram acessos conectados às grandes vias da cidade, eram amplos e admitiam a passagem de uma multidão; outros, para propósitos mais particulares, eram estreitos e poucos transeuntes seriam vistos entrando neles. Assim, diz Cristo, é o caminho para o céu. É estreito.
Não é “a grande estrada” pela qual as pessoas, em multidão, andam. Poucos vão por lá. Aqui e ali, pode-se ver alguém – viajando em solidão e singularidade. O caminho para a morte, por outro lado, é amplo. Multidões estão nele. É a grande estrada pela qual as pessoas, emgrandes grupos, vão. Eles vêm que podem cair facilmente e não lhes é exigido muito esforço, simplesmente se vão, e por esta via larga, ficam sem pensar. Se eles desejam deixar isso e passar por um portão estreito da cidade, isso exigiria esforço e mudança de pensamento e atitudes. Então, diz Cristo, “diligência” (Porfiai por entrar pela porta estreita)é necessária para entrar na vida.

A escolha da porta estreita indica e implica na decisão de vivenciar um estilo de vida que pressupõe ser viver em um modo de vida com maiores exigências e altos padrões morais, desprezando as facilidades da porta larga, que pressupõe um estilo de vida sem altas exigências morais, um caminho sem dificuldades.

É um momento transitório. É algo pelo qual passamos. Depois de tomar aquela decisão, ainda há um longo caminho pela frente.

O caminho amplo e espaçoso nos chama. Nesse caminho há muita liberdade. Alguns dizem que há várias maneiras de seguir a Jesus (e agradar a nós mesmos). É comum hoje em dia declarar que todas as religiões são válidas. “Deus é um só”, dizem.


Uma vez tomada a decisão e a escolha (entrar por uma das portas) o individuo seguira vivendo um estilo de vida que o levará a um destino (ou seja, seguirá pelo caminho). Mas, o final será diferente a dada um conforme a escolha da porta.

João 14.6,7 Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Na vida cristã diferente do dito e que era autêntico “todos os caminhos levam a Roma”, na escolha das portas : Nem todos os caminhos levam a Cristo!

O discurso sobre a porta estreita  e porta larga é parte dos discursos de Jesus sobre  a vida do crente e possivelmente para a vida de todo o homem. A declaração dos versículos 13 e 14, reveste-se de uma importância indiscutivelmente vital. Em termos da mecânica e as dualidades do Sermão, e de uma análise do Sermão do Monte, essa passagem é crucial.

O sétimo capítulo de Mateus constitui uma unidade essencial, um tema comum, a saber, o julgamento.

Entendemos, que de certa forma, o Sermão do Monte, como tal, chega ao seu término ao encerrar-se o décimo segundo versículo. Ao chegar ao fim desse versículo, nosso Senhor já havia lançado todos os princípios que Ele se interessava por inculcar em Seus ouvintes.

Alguns dão como encerrado o Sermão, mas o versículo 13 dá um certo ar de complementação e explicação aos termos morais e religiosas explanados no Sermão com base no que Jesus quer mostrar quanto a natureza e caráter do crente em sua vida diária.

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33

Ao apontar para os Dois Caminhos Jesus mostra claramente que há diferenças notáveis em cada um; facilidade e percalços a serem vencidos que, contudo, determinarão o final da caminhada conforme a escolha nesta vida, principalmente ligando as escolhas ao Reino de Deus.

Pensamento

εισοδος - eisodos; n. f. entrada - lugar ou caminho que conduz a um lugar (como um portão) - ato de entrar

Nenhum esforço é necessário para chegar à perdição. Não há necessidade de procurar esse caminho. Basta seguir a multidão, pois muitos entram pela porta larga. O caminho apertado, de seguir a sabedoria divina e a vontade do Senhor, leva à vida eterna.

A vida humana é uma vida e exercício de escolhas. Toda a escolha significa uma caminhada a percorrer. A escolha sempre determinará o final ou objetivo a ser alcançado.

É a diferença entre o caminho disciplinado e o indisciplinado. Nada se obteve jamais sem uma estrita disciplina. Muitos atletas e muitos homens comuns arruinaram suas possibilidades por abandonar a disciplina e permitir uma atitude descuidada.” William Barclay pag. 302

Quando se coloca este entendimento na nossa vida, as escolhas determinam em todo sentido qual será o final do ser humano, seja na vida profissional, pessoal e espiritual.

O efeito manada significando – seguir a multidão ou a maioria – é muito mais fácil de se ter um indicativo do que devemos seguir na nossa vida. Porém, esta não é a melhor escolha, como nos demonstra a vida, seja a pessoal, e na própria questão salvífica na qual a multidão escolheu em grupo mandar crucificar a Jesus, ao invés de Barrabás, este simples e conhecido exemplo nos serve par direcionar nosso pensamento quanto a escolha mais fácil ou a escolha da multidão.

Ao presentar, à humanidade, dois caminhos Jesus dá a liberdade de escolher entre esses dois caminhos, a linguagem de Jesus refuta, também, a doutrina de universalismo.

Avançando no entendimento do pressuposto no texto bíblico temos que: a universalização de que todos serão salvos nos diz que este ensinamento contraria a noção de que as pessoas serão salva por serem pessoas boas conforme padrões humanos, o por salvação meritória (merictocracia, ou soteriocracia). Ser um bom vizinho, funcionário ou pai não garante a salvação. É necessário encontrar o único caminho que leva ao Pai, Jesus Cristo (João 14:6; Atos 4:12).

- o povo de Deus sempre foi um remanescente, uma minoria neste mundo, e não é difícil descobrir por quê: a porta que conduz à vida é estreita, e o caminho é solitário e penoso.

A Dictomia na escolha:

θυρα - thura [cf. “porta”]; n. f. porta – vestíbulo - usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem; porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação. - “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo - a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus.

Jesus é o nosso ‘thura’! Por Ele temos acesso ao Reino de Deus.

O Caminho da Estreiteza:

                        Estreiteza; condição, característica do que é estreito; estreitura.

falta de espaço ou de qualquer dimensão (largura, altura, área etc.); aperto, estreitura.

A estreiteza é uma da maiores sinais de liberdade quando aparentemente parece ser um modelo de limitação ou de falta de liberdade!

Tsarah, “aflição”, “estreiteza”. Vocábulo hebraico que é usado por setenta e uma vezes nas Escrituras.

Tsar, “aflição”, “estreiteza”. Essa palavra hebraica aparece por vinte e cinco vezes com o sentido de “tribulação”

Ao apontar para:

13 – Entrai pela porta estreita, [...]

14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Há uma sequência na porta estreita.

A estreiteza inicial é difícil de ser entendida, só o pode ser pela fé e confiança nas palavras de Jesus.

A dramaticidade da parte de Jesus ao apontar a porta estreita, ao caminho da estreiteza, era por que Ele mesmo experimentara a escolha de Seu Caminho (Filipenses 2. 5-8), sendo Ele mesmo o Caminho, Ele bem sabia da dificuldade dos seus ouvintes aceitarem e entenderem o que lhes esperava numa vida de “porta estreita”.

Se analisarmos que a caminhada na porta estreita para os discípulos pareceria uma caminhada solitária maior é a dramaticidade.

Uma vida apertada, um caminho apertado”. O Senhor Jesus exprimiu dramaticamente esse pensamento ali, ao asseverar: Entrai pela porta estreita... (Mateus 7:13). O pressuposto era: Se a porta é estreita, e também a caminhada será ao longo de um caminho apertado.

A Escolha:

Iniciamos uma caminhada em direção ao que nos está prepara para um lugar que almejamos para ser o nosso descanso e lugar de bençãos, então nesta caminhada, de repente nos deparamos com duas portas que podemos escolher, numa encimada pela palavra ESTREITA  ea outra LARGA. Qual escolher num incicio ou durante uma caminhada?

A escolha é uma forma de exclusivismo para acesso aos céus. Pode parecer estranho, mas temos que entender que as escolhas desta vida se finalizam com o sucesso futuro da alma, corpo e espírito. Não podemos mais tentar abrir um caminho paralelo, há um só caminho:

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

Assim, como Jesus é O Caminho, e este Caminho só se realiza através do Mediador – Jesus!

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.1 Timóteo 2:5

Mas, a dificuldade da escolha se dá, porque, ao encontrar as portas há uma que é facilmente escolhida pela multidão de caminhantes.

εκβασις – ekbasis - (significando sair); n. f. egressão, caminho para fora, saída -  aplicado figurativamente para o caminho de escape da tentação; resultado, balanço, imagem final, referindo-se ao fim da vida de alguém

O que levaria a qualquer um pensar esta deve ser a melhor escolha.

Em contrapartida, para escolha o caminhante vê mais para a direita que há uma porta estreitíssima, que só admite a passagem de uma pessoa de cada vez.

Mas, todos tem um encontro agendado ao final da caminhada (ekbasis) e o encontro é com Jesus: É disso que venho falando o tempo todo. O caminho apertado é o caminho pelo qual Eu quero que vocês caminhem. Entrem pela porta estreita. Prossigam a caminhada por esse caminho estreito, onde haverão de encontrar-Me a caminhar à frente de vocês”.

A escolha da porta que vamos caminhar é pessoal e individual, embora possa ser influenciada pela visão das multidões que seguem em direção e caminham pela porta larga, a qual temos a visão antes de começar a trilhar a nossa escolha. Tal escolha nos mostrará que estabelecemos para nós uma carga a ser conduzida, pode ser o fardo leve, ou o fardo pesado, pois a muita facilidade pode nos trazer cargas inesperadas ao longo da caminhada.

Gálatas 6. 4 Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. 5 Porque cada qual levará a sua própria carga.

Este texto nos apresenta a ótica pela qual na nossa escolha não teremos suporte ou apoio na caminhada, as consequências serão unicamente fruto da nossa escolha no início da caminhada.

Os confrontos na porta estreita:

A porta é estreita e apertada, e ela me leva face a face com o meu julgamento, face a face com Deus, face a face com a questão da vida e de meu ser pessoal, de minha alma e do seu eterno destino.

A verdade da porta estreita nunca foi disfarçada na vida dos que se interessam verdadeiramente em seguir na caminhada com Jesus, Ele nuca mostrou as facilidades, embora apresente os benefícios dos que seguem pela porta estreita.

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2

O próprio Jesus teve uma vida de porta estreita:

            Perseguido

            Confrontado

            Incompreendido

            Sob tentações

            Mas, o seu exemplo nos ensina que o objetivo a ser alcançado não nos livra da porta estreita, mas nos conduz para realizar a vontade do Pai.

Etimologia:

Porfiar; verbo - competir ou lutar por (algo); disputar.

דרך - derek; n. m. caminho, estrada, jornada - estrada, caminho, vereda, hábito, caminho - referindo-se ao curso da vida (fig.) - referindo-se ao caráter moral (fig.)

No hebraico há um termo que nos apresenta a visão do caminho citado por Jesus era um caminho no meio da vinha que ficava obstruído, estreitando ou limitando o acesso:

משעול - mish òwl; n. m. caminho afunilado, caminho estreito - referindo-se a uma estrada obstruída entre vinhas

Na realidade escolher o caminho correto ou errar na escolha se trata de hamartia, que nos levará a errar o alvo.

αμαρτανω – hamartano/hamartia; errar o alvo; errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro

απορεω - aporeo; v. estar em dúvida, não saber que caminho tomar; achar-se perdido, estar em dúvida; não saber o que decidir

διαστρεφω -  diastrepho; v. desencaminhar, desviar; opor-se, conspirar contra os propósitos e planos salvadores de Deus; desviar do caminho certo, perverter, corromper

João 7.13 – Entrai [...] 14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

O homem – como ser – na caminhada da vida que não pode ser separada da caminhada da salvação, são intrínsecos, se depara em um entroncamento, qual o caminho a escolher. Há um termo no grego que mostra este momento ou local:

            διεξοδος - diexodos; n. f. caminho de sai de uma área habitada e estende-se em espaço aberto, passagem, saída - literalmente, os caminhos através dos quais se sai -  lugares antes da cidade aonde os caminhos do país terminam, portanto, entroncamento dos caminhos que conduzem a outros lugares e a via de acesso à cidade.

            ευθυδρομεω - euthudromeo; v. tomar um caminho direto, correr em linha reta

ειρηνη - eirene; n. f. estado de tranqüilidade nacional - o caminho que leva à paz (salvação).

Tudo quanto nos impeça a caminhada ou escolha do caminho da porta estreita deve ser combatido numa luta ou porfia pessoal.

O termo porfia nos mostra como se dá esta luta.

Aquele que se dispõe entrar pelo caminho estreito sem dúvida alguma estará ou sendo observado e julgado pelos demais que não estão no caminho, como também terá uma porfia diária com as condições impostas pela caminhada e pela sua própria mente.

Num comentário sobre O Peregrino li uma frase: “Além disso, é possível perceber o quão constante era presença, no caminho do Peregrino, de pessoas não tão preparadas no âmbito do autêntico caminho espiritual. E, não obstante, tal dificuldade faria com que o Peregrino levasse a ter em alta estima o seu tão procurado Stárets (isto é, um Pai sábio e bom, um Pai espiritual). Sendo assim, o Peregrino continua em marcha. O que o confortava era a leitura da Bíblia”

Ele será tentado ao “aporeo”: “εκκλινω - ekklino; v. apartar-se, desviar (do caminho e curso reto) mesmo no caminho haverá momentos de sentimento ou de perda, ou de não valer a apena, mas o que vale e mantem a esperança no caminhar  - No caminho – é o alvo futuro – mas a ‘eirene’ o mantém firme na caminhada.

O Caminho Anunciado a Israel:

Mateus 3. 2- e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.

3- Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.

Ao contextualizar a metáfora das portas vamos entender que haá uma nooção de benefícios divinos elencados por trás da escolha da porta estreita e para Israel um novo segmento e oportunidade

A sequência bíblica textual na realidade nos mostra um Deus preocupado e indicando qual e a porta certa para sermos beneficiados, por ele:

A oportunidade – Mateus 8. 11 - Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai; 13 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; 14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

A chegada do Caminho profetizado à nação de Israel teve uma preparação através do Voz do deserto – João O Baptista.

Inicialmente se dá uma grande movimentação interna com todos aceitando a voz profética e dirigindo-se ao deserto do arrependimento.

Mateus 3. 5 Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão;6 E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.

O discurso de João anunciava a chegada e a necessidade de um novo Caminho para a Nação, o Messias, que chegara será o anunciador do caminho e Ele mesmo O Caminho.

Mateus 3.8- Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento

9- e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.

10 – E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.

Pressupostos para nova caminhada:

Produzir frutos que demonstrem o arrependimento

A ascendência Abraãmica não seria válida ou facilitadora para entrar, ou iniciar a nova caminhada, por vir, e para entrar no novo caminho

A dureza da sentença, demonstra que a partir daquele anúncio haveria soluções radicais sobre quem não se dispusesse entrar pelo Caminho.

Hebreus 7. 12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.

Aplicação:

Aplicação na Vida Cotidiana

1.     Escolhas Pessoais: Em um mundo repleto de opções e tentações, escolher o caminho estreito significa priorizar valores como amor, respeito e integridade. No dia a dia, isso pode se traduzir em optar por ações que promovam o bem-estar dos outros, mesmo que isso implique em sacrifício pessoal.

2.     Relacionamentos e Comunhão: A comunidade cristã é chamada a viver em comunhão, refletindo o amor e respeito ensinados por Cristo. Isso implica em construir relacionamentos genuínos, baseados na empatia e no apoio mútuo, mesmo diante de diferenças.

3.    Desafios e Resiliência: O caminho estreito muitas vezes traz desafios. Enfrentá-los com fé e perseverança é uma expressão de confiança nos planos de Deus e um testemunho da força que se pode encontrar em Cristo. Reflexão sobre Mateus 7:13-14: Escolhendo o Caminho Estreito-Por Alex Sandro Perez Santos

Só há uma conclusão, possível:

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu.

Fonte:

Universidade de Brasília Instituto de Letras Departamento de Teoria Literária e Literaturas Programa de Pós-Graduação em Literatura Um Caminho entre a Literatura e a Espiritualidade: As Ressonâncias do Hesicasmo nos Relatos de um Peregrino Russo; Victor Hugo Pereira De Oliveira Brasília, março de 2018.

As Metáforas do Sermão do Monte – Univocidade e Plurivocidade – Rosilene Gomes Ribeiro Francisco Dissertação apresentada na Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2015

A parábola dos dois caminhos; 21/05/2012 - Claudio Crispim

Tribulação — Estudos Bíblicos – site biblioteca bíblica

Comentário Bíblico de Charles Spurgeon

Lição CPAD 2º Trimestre 2024

Site EBD

Bíblia online

Citações no corpo do texto

Apontamentos do autor

Dennis Downing – Mateus 7.13 – comentário do autor do devocional diário “Jesus disse”.

Temos textos copiados e editados no corpo deste subsídio

A Porta Estreita E A Porta Larga – Mateus 7: 13-14; Publicado por: mvmportugues - abril 13, 2017

Estudo de Mateus 7:13 – Comentado e Explicado - by bibliaco

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